Estamos de quarentena e oficialmente procurando coisas novas para assistir, certo? Por isso, hoje é dia de uma série que vi pouca gente comentando, mas que achei super relevante. High Fidelity é uma produção da Hulu que estreou em fevereiro nos EUA.
Na trama, acompanhamos a história da Robyn (Zoë Kravitz) e suas peripécias da vida amorosa. Dona de uma loja de discos super descolada em Nova York, ela ainda não superou o térmico com o ex-noivo Mac (Kingsley Ben-Adir), que por sinal está de volta à cidade após um período em Londres. Como ela vai lidar com isso? É o que vamos descobrir!
A série é uma releitura da obra Alda Fidelidade, escrito por Nick Horby, que já havia sido adaptado para o cinema em 2000, com John Cusack (Digam o Que Quiserem), Jack Black (Jumanji: Próxima Fase) e, olha só, Lisa Bonet (Coração Satânico) no elenco, que, pra quem não sabe, é a mãe de Zoë Kravitz.
Na releitura do ano 2020 temos então uma visão feminina como destaque. Trata-se de uma série de comédia romântica gostosinha de assistir e com uma trilha sonora muito ótima, que é uma das melhores coisas da produção. Sério, se você é amante da música e da sua história, vai curtir muito. Inclusive existe uma playlist oficial no Spotify com todas as faixas tocadas ao longo dos episódios. Recomendo demais.
Na releitura do ano 2020 temos então uma visão feminina como destaque. Trata-se de uma série de comédia romântica gostosinha de assistir e com uma trilha sonora muito ótima, que é uma das melhores coisas da produção. Sério, se você é amante da música e da sua história, vai curtir muito. Inclusive existe uma playlist oficial no Spotify com todas as faixas tocadas ao longo dos episódios. Recomendo demais.
Foto: Hulu |
Com um ritmo excelente, High Fidelity ganha o espectador logo no primeiro episódio. Ao todo são 10, todos super rapidinhos, entre 26 e 35 minutos, do jeitinho que o povo gosta, dá pra ver a temporada toda em um único dia. Com muito humor e personagens carismáticos, ela vai amarrando bem um episódio no outro e quando você percebe, já chegou no último.
Apesar de saber que não tem como superar Fleabag no quesito "quebra da quarta parede" e personagens emocionalmente quebrados, High Fidelity se esforça, e o resultado até que é bem satisfatório. Além disso, a série tem lá a sua dose de drama, nada que comprometa o tom leve e gostoso da trama, mas é sempre bom não é mesmo?
Além disso, se som é a sua pegada, com certeza você vai gostar da Robyn. Zoë Kravitz (Mad Max: Estrada da Fúria) mais uma vez é uma delícia de assistir e, ouso dizer, que sua personagem se assemelha muito com a sua estética na vida real, principalmente do ponto de vista da moda e vestimenta, algo que para mim deu um tom singular para a produção. É uma atriz que gosto bastante e que fico feliz de vê-la ganhando espaço como protagonista de sua própria série.
Em resumo, High Fidelity não traz nada que já não tenhamos visto antes, mas uma boa comédia romântica nunca é demais em tempos em que distrair a mente é tão importante. Pode ser uma ótima pedida pra dar aquela animada no final de semana. E fico na torcida por uma segunda temporada!
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