Arctic Monkeys é uma banda britânica de indie rock formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra.
A banda é geralmente considerada parte da cena indie rock assim como as bandas contemporâneas The Libertines, The Futureheads e Franz Ferdinand. Atingiram o sucesso através de fitas demo e compartilhamento de arquivos.
|História - wikipédia
Após ganharem suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, que se tornou o baterista.
Sob o nome "Bang Bang", eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque de Sheffield. Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para "Arctic Monkeys", tirado de um grupo do qual o pai do baterista Matt Helders fez parte nos anos 70. Segundo Turner, o nome foi passado de geração em geração, como uma receita.[7]
Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, eles começaram a gravar CD demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet. Até um perfil da banda no site MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela grande rede, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.
Em 2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Mark Bull, um fotógrafo amador local filmou uma apresentação ao vivo e fez o videoclipe para "Fake Tales Of San Francisco", lançando-o no seu site, juntamente com a coletânea Beneath The Boardwalk.
Em maio de 2005 a banda lançou seu primeiro EP, Five Minutes with Arctic Monkeys, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7", mas também disponível na iTunes Music Store. Em junho assinaram contrato com a Domino Records e logo depois, tocaram no Carling Stage, palco dos festivais de Reading e Leeds reservado para bandas menos conhecidas.
Em outubro, o primeiro lançamento pela Domino, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compacto simples do Reino Unido, com 38.962 cópias. No mesmo mês, estamparam sua primeira capa da revista New Musical Express.
O segundo compacto simples, "When The Sun Goes Down", saiu em 6 de janeiro de 2006 e vendeu 38.922 cópias, novamente alcançando o topo das vendas.
Mesmo com o vazamento na Internet e o intenso compartilhamento de arquivos, o álbum de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. As 120 mil cópias no Reino Unido só no primeiro dia ultrapassavam a soma de todos os outros álbuns do "top 20" do país nessa data, e a primeira semana foi fechada como 363.735 cópias.
Sem deixar a poeira baixar, em abril de 2006 lançaram um EP com cinco faixas, Who the Fuck Are Arctic Monkeys?. Apesar das altas vendas, o linguajar sujo das canções resultou em baixas execuções no rádio, o que não incomodou a banda. Logo após o lançamento do EP, a banda apresentou um novo baixista, Nick O'Malley. Inicialmente, Nick apenas substituiria Andy na turnê pelos Estados Unidos, mas depois foi anunciado que ele tinha deixado a banda em definitivo.
A banda em concerto, 2006.
Em agosto, lançaram "Leave Before The Lights Come On", o primeiro compacto simples a não alcançar o primeiro lugar de vendas. Pouco depois, o álbum Whatever People Say I Am, That's What I'm Not ganhou o Mercury Music Prize,[8] deixando para trás álbuns como The Eraser de Thom Yorke, The Back Room dos Editors e Black Holes and Revelations dos Muse.
Em abril de 2007 lançaram o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, o qual no dia 29 do mesmo mês já apareceu na primeira posição nas paradas britânicas. Deste álbum surgiram três singles, "Brianstorm", lançado em abril, "Fluorescent Adolescent", em julho e "Teddy Picker" em dezembro, encerrando a digressão do álbum.
Em 2008, Alex Turner, o compositor e também vocalista da banda teve seu "caderninho" de músicas roubado, o que atrasou o inicio das gravações do terceiro álbum da banda. O vocalista conta que ao tentar lembrar das letras das músicas roubadas, ele acabava criando composições completamente novas, o que segundo o proprio, resultou em um trabalho único. No final do ano de 2008, já com alguns riffs de guitarra e as canções prontas, o grupo iniciou as gravações do terceiro álbum. Contando com a produção de James Ford, que já havia trabalhado com Alex em The Age of the Understatement do The Last Shadow Puppets e de Josh Homme, muito procurado para produzir trabalhos de diversas bandas e também vocalista do Queens of The Stone Age, a banda gravou Humbug que foi lançado em 19 de agosto de 2009 no Japão, 21 de agosto no Brasil, Irlanda, Australia e Alemanha, dia 24 no Reino Unido e dia 25 nos Estados Unidos. Em 6 de junho de 2011 a banda lançou seu quarto álbum de estúdio intitulado Suck It and See, que vendeu mais de 100 mil cópias no Reino Unido.
Em 26 de fevereiro de 2012, em meio a rumores da gravação de um novo álbum, a banda lançou uma nova canção intitulada "R U Mine?" e em 18 de abril lançaram seu b-side, "Electricity".
Ainda em 2012, a banda foi convidada pelo duo americano The Black Keys para abrir os shows da turnê do álbum El Camino nos Estados Unidos.[9]
Em 28 de julho, o Arctic Monkeys tocou na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012,[10] e desde então seu cover da música "Come Together", dos Beatles, disparou nas paradas britânicas, bem como seu álbum de estréia, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, atingindo o topo de vendas seis anos após seu lançamento.[11][12]
Em 9 de setembro de 2013, o álbum intitulado AM foi lançado. O primeiro single deste disco foi a canção "Do I Wanna Know?", lançada em 18 de junho do mesmo ano.[13]
Em 19 de Fevereiro de 2014, o Arctic Monkeys ficou com os prêmios de melhor grupo e melhor disco do ano, com o AM, no Brit Awards.
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